sexta-feira, setembro 26, 2014


Os 40 Anos do CDS-PP
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Está o CDS-PP comemorando o seu 40.º Aniversário com uma série de iniciativas, cabendo agora a vez aos Açores. Na altura em que escrevo, é conhecida a agenda do seu actual presidente nacional (Paulo Portas) à Terceira, durante a qual tiveram lugar visitas de trabalho e reuniões, para além de uma Sessão Solene onde serão homenageados os primeiros dirigentes eleitos em congressos regionais do partido, e bem assim os ex-presidentes Rui Meireles, José António Monjardino e Alvarino Pinheiro.


– Fundado em 19.07.1974 por um referencial grupo de personalidades situadas numa área que abrangia democratas-cristãos, conservadores e liberais (v.g. Freitas do Amaral, Amaro da Costa, Basílio Horta, Sá Machado e Xavier Pintado), o CDS foi tendo crescente, conquanto não linear, importância na vida político-partidária, parlamentar e governativa portuguesa, aliás marcada pela evolução (e pela regressão...) da Democracia, pelas trajectórias e dinâmicas conjugadas dos partidos, movimentos e restantes corpos sociais, a par dos seus sucessivos trajectos estratégicos, reconfigurações identitárias e estilos de liderança (Freitas do Amaral, Lucas Pires, Adriano Moreira, Manuel Monteiro, Ribeiro e Castro, e Paulo Portas).


Nos Açores também – é justo lembrar hoje –, desde aquele Memorando (30.12.1975) de contra-posição crítica ao Ante-projecto de Estatuto Político-Administrativo elaborado pela Junta Regional, e logo depois, desde as pioneiras Legislaturas (1976-80, 80-84 e 84-88), então com destaque e méritos para Rogério Contente, Fernando Monteiro, Rui Meireles e Alvarino Pinheiro (deputado entre 1984 e 2006, e o grande e incansável impulsionador do relançamento, consolidação eleitoral e credibilização político-institucional do CDS-PP no Arquipélago) –, até hoje, este partido, agora dirigido por Artur Lima, concorde-se ou não com os seus ideários e práticas ao longo destes anos, tem uma história de consideráveis contributos para a construção e defesa da Autonomia e para o prestígio das instituições insulares, a todos os níveis da nossa vida colectiva!

– Oxalá assim fosse sempre evocado e merecidamente reconhecido por todos, na Região e no País... 
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Em Diário Insular" (27.09.2014);