Foguetes e Foguetões
nas ilhas dos Açores?
___________________
As últimas notícias vindas a expresso lume até aos Açores por terra, mar e ar acerca de uma série de arrojados projectos e planos (alguns de pólvora, se molhada ou seca é o que veremos) – e já alegada ou supostamente com guia de marcha ou ditos em “maturação” e cobertura institucional político-partidária, governamental, académica, científica e empresarial do mais alto nível (?) internacional, nacional e regional –, continuam a gerar justificadas dúvidas, legítimas apreensões e indeclináveis deveres de denúncia pública, exigência de transparência e rigorosa e previdente assumpção de responsabilidades!
De resto e para mais, honrosas
excepções feitas ao PSD e a uma tentativa nascida no seio do Instituto
Histórico da Ilha Terceira (porém logo ali meteorológica, convulsiva e
vergonhosamente boicotada por entre ventos e marés de interesses gagos,
tremeliques de argumentação careca de fundamento sólido e outras proverbiais abdicações
de mau e bom pagador) – às quais, enfim e somente, se juntaram com pertinência
e razão as posições assumidas no jornal terceirense “Diário Insular” a
propósito de todo aquele similar voltejar em redor do tal e qual e famigerado Air Center (que sendo de borboletas
tontas à volta de lâmpadas, de fraca voltagem ou mesmo fundidas, resta
apurar...), também o é de moscas em redor de uma série de velhos dejectos
negociais portugueses (e açorianos!) –, tudo decorrendo à socapa, por entre acocoramentos
histórico-políticos, diplomáticos, militares e geoestratégicos idênticos
àqueles que, desde há décadas, pouco ou nada tem prestigiado o nome de Portugal
e as suas (unicamente possíveis?) formais
soberanias, retóricas de patriotismo gratuito e vantajosas posses, domínio e
moeda de troca com e por estas suas “poldras” atlânticas...
– E depois não é só sobre esse aéreo centro (para mais, como se deduz, acomunado
a conjugadas extensões, valências ou facilities
por igual rastreáveis em várias das nossas ilhas, por entre nuvens, correntes
marítimas, ondas oceânicas e outras de maior calibre, cifra ou monitorização
sofisticada), porquanto ainda por aí andam fumos
de maior potencial de fogo (como
sempre unidos no segredo e nos negócios...).
E tudo isto, por ora, sem desvendar-se
o mistério da rampa dos foguetões e
dos satélites, guardados os foguetes, as bombas-foguete e as roqueiras para
depois das Eleições, antes que todas essas peças rebentem de novo por cima das
nossas cabeças, ilhoas, debaixo das pastagens e do solo poluído, ou no fundo
das águas turvas que perigosamente nos cercam, enganam e querer de novo instrumentalizar!
______________
Em Azores Digital:
http://www.azoresdigital.com/colunistas/ver.php?id=3161;
"Diário dos Açores" (Ponta Delgada, 03.07.2016):
"Diário dos Açores" (Ponta Delgada, 03.07.2016):
e RTP-Açores (a publicar).